Procon orienta: planeje e pesquise antes de comprar na “Black Friday”

Por Redação
23/11/2018 09:42
Atualizado há 6 anos ago
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Febre no país desde 2010, a Black Friday (sexta-feira negra, em tradução livre) ocorre sempre na quarta sexta-feira de novembro para renovar os estoques para o Natal. O dia é uma tradição nos Estados Unidos, no qual se realizam grandes promoções na sexta seguinte ao feriado de Ação de Graças. Como no Brasil não se comemora essa data, o comércio encontrou um impulsionador para o sucesso da data: o pagamento do 13º salário.

Para evitar enrascadas, o Procon Municipal lembra que é importante controlar a ansiedade frente às liquidações e preços aparentemente baixos. “Devemos nos cercar de cuidados antes de sair comprando por aí. Os preços podem até parecer tentadores, mas é importante se planejar para não complicar o orçamento com a Black Friday”, orienta o secretário municipal de Proteção e Defesa do Consumidor, Aparício Bernardo Calderaro Júnior.

O Procon recomenda dicas do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) para aproveitar a Black Friday com consciência. “Planejar é fundamental, pois logo depois chega a hora de pagar o IPTU, o IPVA, a matrícula escolar, o plano de saúde. E dessas contas não dá pra se livrar”, reforça o secretário.

Para não gastar mais do que pode, a dica é fazer uma lista de produtos que realmente necessários e outros que o consumidor gostaria de comprar. Além disso, tente estabelecer um limite de gastos para saber exatamente quanto da sua renda estará comprometida.

Pesquise antes

Novembro mal inicia e as ofertas já começam a aparecer. Contudo, uma das regras para se dar bem na Black Friday é pesquisar. Muitas empresas maquiam o preço para que o produto pareça mais barato. Ou seja, sobem o valor na véspera e baixam na data como se fosse uma oferta. Essa prática é considerada publicidade enganosa e o estabelecimento pode ser penalizado.

Há maneiras de evitar esse tipo de prática. Uma delas é visitar sites e lojas diferentes com, pelo menos, duas semanas de antecedência. Pesquise o preço, as condições de venda e as especificações do produto. Guarde o folheto ou tire um print screen (foto da tela do computador ou celular) com a demonstração do produto, valor, e também com informação do link, nome da empresa, data e hora em que foi feita a pesquisa. Dessa forma, você pode conferir se a oferta realmente foi cumprida.

Alguns sites e o Procon fazem o monitoramento de preço para ajudar os consumidores que não pesquisaram antes. Vale a pena dar uma conferida e checar se o preço que encontrou é realmente o mais vantajoso.

Site seguro

Outro cuidado importante, principalmente se a compra for feita pela internet, é pesquisar a idoneidade da loja. Certifique-se de que a empresa existe, verificando se possui endereço físico e canal de relacionamento com o consumidor. Também é importante acessar o histórico de reclamações no Procon de seu município e no site www.consumidor.gov.br, do Ministério da Justiça, para verificar a reputação da loja.

Outra boa dica é consultar a lista do Procon-SP, com cerca de 500 sites que devem ser evitados. Além disso, ao acessar o endereço eletrônico, verifique se aparece um cadeado no canto esquerdo da barra de busca. Caso esteja visível, provavelmente a loja é segura. Evite também sites que só aceitam pagamento via boleto, pois além de não passar pela verificação da administradora do cartão, caso haja fraude, não conseguirá reaver o valor pago. Se desconfiar de empresa falsa, denuncie ao Procon.

Promoções por e-mail: tome cuidado – Com o aproximar da data, provavelmente você receberá diversos e-mails com ofertas imperdíveis. Antes de clicar, desconfie. Você pode ser uma vítima de fraude. Golpistas aproveitam do aumento das transações para ludibriar consumidores. Sendo assim, preste muita atenção ao remetente. Os ataques de phishing – crime em que os internautas são convencidos a revelar informações pessoais, como senhas e dados de cartão de crédito – costumam fraudar o internauta, utilizando e-mails inexistentes e domínios que embora pareçam com o original não têm relação com a empresa da suposta oferta.

“Além disso, preços muito abaixo da média praticada também são indícios de fraude. Fique atento”, finaliza o coordenador do Procon Municipal, Carlderaro Júnior.

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