A menopausa é uma fase inevitável na vida de todas as mulheres, mas os sintomas podem variar drasticamente de uma pessoa para outra. Enquanto algumas enfrentam os conhecidos “calorões”, outras sofrem com cansaço extremo, insônia, alterações de humor e até depressão. O problema é que, muitas vezes, esses sinais não são corretamente diagnosticados, deixando milhares de mulheres sem o tratamento adequado.
Segundo a médica ginecologista Josiane Canali, a menopausa deve ser tratada para evitar impactos graves à saúde. “Ela marca a última menstruação da mulher, mas vai muito além disso. Se não for diagnosticada e tratada corretamente, pode trazer complicações sérias”, explica.
Além dos sintomas comuns, a menopausa está associada a riscos elevados de osteoporose e problemas cardiovasculares. “As mulheres precisam entender que não se trata apenas dos fogachos (calorões), mas de um conjunto de sintomas que incluem dores nas articulações, insônia, alterações de humor e muito mais”, destaca a médica que atende em Umuarama, especialmente mulheres nessa fase da vida.
Uma das formas mais eficazes de prevenir essas complicações é a reposição hormonal, que, segundo a especialista, precisa ser iniciada de forma preventiva, idealmente até dez anos antes da menopausa. “Muitas mulheres ainda têm medo da reposição hormonal, mas é importante entender que os hormônios não são vilões. O acompanhamento médico adequado é essencial para garantir um tratamento seguro e eficiente”, reforça.
Cada mulher deve ser avaliada individualmente, considerando seu histórico de saúde e necessidades específicas. “A reposição hormonal bem indicada pode melhorar significativamente a qualidade de vida e prevenir doenças graves. O medo, muitas vezes, vem da falta de informação ou da insegurança de alguns profissionais sobre o tratamento”, conclui a ginecologista.
A orientação médica e exames regulares são fundamentais para um envelhecimento saudável e com qualidade de vida.